O torcedor do Grêmio lembrará de Luan quando vir em ação o paraibano Thaciano, 22 anos, o primeiro reforço contratado pelo clube para 2018.
FONTE: GAÚCHAZH
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O torcedor do Grêmio lembrará de Luan quando vir em ação o paraibano Thaciano, 22 anos, o primeiro reforço contratado pelo clube para 2018. Quem faz o alerta é Nedo Xavier, treinador do atacante durante o período em que ele atuou pelo Boa, no Brasileirão da Série B de 2017. Depois de um período de empréstimo ao Santos, Thaciano voltou ao Boa em junho e terminou a Segundona com 10 gols.
Nedo, hoje coordenador técnico da equipe de Varginha, diz estar convencido de que o Grêmio contratou um jogador futuroso, que só precisará de algum período de adaptação, que ele prevê curto, para confirmar suas qualidades. Ao elogiar a versatilidade de Thaciano, Nedo aponta a semelhança com Luan.
— Ele atua pelos dois corredores do campo. Mas é jogando por dentro, vindo de trás, que pode render mais. Tem um estilo parecido com o de Luan. Usa muito bem a sua técnica —enumera o coordenador.
Thaciano chegou ao Santos em 2016 para atuar no time sub 23B. O bom desempenho chamou a atenção do técnico Dorival Júnior, que recomendou sua passagem ao grupo profissional.
— Eu fiz de tudo para o Santos poder ficar com ele. Tem muitas qualidades. Tenho certeza de que o Grêmio fez uma boa contratação — afirma Dorival Júnior, hoje no São Paulo.
Como Nedo Xavier, ele constata um rendimento melhor quando Thaciano recua para atuar como armador.
— Ele vai deslanchar, principalmente recuando um pouquinho mais, como um segundo volante. Cresceu demais nessa função. Chegará em um patamar ainda mais elevado. Ainda não chegou no seu limite como jogador. Fico muito feliz pelo Grêmio tê-lo contratado — completa Dorival.
Em junho de 2017, como o clube paulista não conseguiu pagar a soma de R$ 1 milhão para a compra, a saída de Thaciano foi a volta ao Boa.
— No Santos, ele sempre foi visto como um garoto talentoso, de muitos recursos. O problema é que concorria com Copete, Vitor Bueno e Bruno Henrique. E era um ano de Libertadores, que não permitiria experiências — observa Michael Santos, setorista do clube da Vila Belmiro no jornal Tribuna de Santos.
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